Blogia

COMUNICAÇÃO E PATRIMÓNIO MUNDIAL - Blogue de Apoio à Tese de Doutoramento

ARTE CHOCALHEIRA PORTUGUESA É PATRIMÓNIO IMATERAL DA HUMANIDADE E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL FIZERAM ECO DESSA DISTINÇÃO

ARTE CHOCALHEIRA PORTUGUESA É PATRIMÓNIO IMATERAL DA HUMANIDADE E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL FIZERAM ECO DESSA DISTINÇÃO

O fabrico de chocalhos em Portugal juntou-se ao Fado, à Dieta Mediterrânica e ao Cante Alentejano na lista de bens nacionais distinguidos como Património Imateral da Humanidade pela UNESCO.

No dia 1 de Dezembro, a UNESCO, na 10ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que teve lugar em Windhoek, capital da Namíbia, decidiu classificar o fabrico do chocalho, instrumento usado para localizar e dirigir os rebanhos pela importância cultural para as gentes sobretudo do Alentejo e com especial destaque para Alcáçovas, conhecida como a "Capital do Chocalho", mas também pelo facto de este bem se encontrar em perigo de desaparecer, já que restam muito poucos mestres na arte do seu fabrico.

Esta candidatura foi liderada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT), em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas. 

Os meios de comunicação social portugueses fizeram assinalado eco dessa classificação, tendo a rádio TSF criado uma versão do seu "jingle" original com som do chocalho.

Clique abaixo nos links de algumas das reportagens publiucadas ou emitidas por alguns dos principais meios de comunicação social portugueses:

Público

Observador

Rádio Renascença

RTP

SIC

COMISSÃO NACIONAL DA UNESCO PUBLICA Brochura 'Portugal e o Património Mundial. 30 anos de boas práticas'.

COMISSÃO NACIONAL DA UNESCO PUBLICA Brochura 'Portugal e o Património Mundial. 30 anos de boas práticas'.

 

COMISSÃO NACIONAL DA UNESCO PUBLICA Brochura 'Portugal e o Património Mundial. 30 anos de boas práticas'.

 
Esta publicação online visa celebrar os 30 anos da assinatura de Portugal à Convenção do Património Mundial, criada em 1972.
Clique no link, na imagem ou no título para aceder a esta publicação.

http://issuu.com/cbc_unesco_pt/docs/unesco_portugal_e_o_patrim__nio_mun

#comunicacaoepatrimonio

“Comunicação e Protocolo da Organização das Nações Unidas” – O Património Mundial da UNESCO como Instrumento Diplomático entre Nações

 

Comunicação apresentada no Congresso Internacional de Protocolo Contemporâneo da Universidade Nacional de Educação à Distância (UNED), em Madrid, a 23 de Abril

Título: Protocolo das Nações Unidas, O Património Mundial como ferramenta diplomática".

 

ABSTRACT

Esta comunicação tem o objectivo de conhecer e discutir a regimentação protocolar no âmbito das Nações Unidas, os organismos que tutelam as regras de protocolo, as relações públicas e diplomáticas desta organização internacional fundada em 1945, e que conta com 193 Estados-Membros

Esta comunicação visa também apresentar um estudo de reflexão sobre a importância da classificação do património cultural, edificado, natural e imaterial como Património Mundial sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como instrumento diplomático entre os 183 Estados-Membros signatários da Convenção de 1972  para a Proteção do Património Mundial e as regras de Protocolo que regem o sítio classificado.

 

Palavras-chave

 Protocolo, Nações Unidas, UNESCO, Património Cultural, Diplomacia


RESUMEN

Esta comunicación tiene el objetivo de conocer y discutir la regimentación protocolar en el ámbito de las Naciones Unidas, los organismos que tutelan las reglas del protocolo, las relaciones públicas y diplomáticas de esta organización internacional fundada en el 1945 y que tiene 193 Estados-Miembros.

Esta comunicación visa también presentar un estudio de reflexión sobre la importancia de la clasificación del património cultural, edificado, natural y inmaterial como Património Mundial bajo la égida de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) como herramienta diplomática entre los 183 Estados Miembros signatarios de la Convención de 1972  para la Protección del Património Mundial y las reglas del Protocolo que rigen el sitio clasificado.

 

Palabras-Clave

Protocolo, Naciones Unidas, UNESCO, Património Cultural, Diplomacia

 

ANGOLA APOSTA FORTE NA PRIMEIRA CANDIDATURA DOS SEUS BENS CULTURAIS A PATRIMÓNIO MUNDIAL

Angola é dos poucos países que ainda não possui qualquer bem na World Heritage List da UNESCO. Apesar deste país lusófono ter ratificado a Convenção para a Proteção do Património Mundial em 1991, só por uma vez apresentou um Lista Indicativa com bens a classificar, em 1996, mas pelas grandes dificuldades, sobretudo políticas, vividas neste país, nunca estiveram reunidas condições para candidaturas de sucesso.
Mas ao que parece o presente, ao contrário do passado, mostra-se mais optimista e o governo de José Eduardo dos Santos encontra-se finalmente empenhado em preservar e destacar o património cultural angolano na senda internacional, passando à prática o que se comprometeu a fazer quando em 2009, num Fórum da UNESCO que se realizou em Sevilha, o Instituto Nacional do Património Cultural de Angola apresentou a Paisagem Cultural de Tchitundu Hulu, na província do Namibe, o Corredor do Kwanza (Luanda-Kwanza Norte) e o Centro Histórico e Arqueológico de Mbanza Congo como candidatas a Património da Humanidade.
Este último bem, o centro histórico da cidade de Mbanza Congo, foi notícia no Jornal de Angola, numa reportagem que reitera a vontade das autoridades angolanas em ver o seu património classificado pela UNESCO:
"A cidade de Mbanza Congo, capital da província do Zaire, é uma região com potencialidades culturais e uma história recheada de factos. Por essa razão, Angola está a desenvolver uma campanha para que o acervo da província seja valorizado e Mbanza Congo considerada património da humanidade pela UNESCO.
Entre os monumentos e sítios históricos destacam-se Culumbimbi, conhecida como a primeira Igreja construída na África Subsariana pelos portugueses, em 1491, e a árvore secular identificada por Yala-nkuwu e envolta no mito de ser uma árvore que brota sangue, devido à coloração da sua seiva. 
Na pista aeroportuária, encontra-se o túmulo da mãe do antigo rei do Congo, Ne Nvemba Nzinga, D. Mpolo, enterrada viva pelo seu próprio filho (Ne Nvemba Nzinga) por reivindicar a continuidade dos tratamentos tradicionais. "
Silvina, Kayila (2012, Março 11). Zaire e as suas Histórias. Extraído em 11 de Março do sítio web do Jornal de Angola
Outras fontes utilizadas neste post:
UNESCO (2012). State Parties: Angola: http://whc.unesco.org/en/statesparties/ao
AngoNotícias (2009, Julho 3). Angola mostra candidaturas a Património da Humanidade: http://www.angonoticias.com/Artigos/item/22845

TESE DE DOUTORAMENTO DEFENDIDA COM ÊXITO


Decorreu no dia 24 de Fevereiro, pelas 12h (de Espanha), na Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação, Universidade de Vigo, campus de Pontevedra, a Defesa da Tese de Doutoramento de Artur Filipe dos Santos, intitulada "A Importância da Comunicação na Atribuição, Divulgação e e Preservação do Título de Património Mundial sob a égide da UNESCO aos Centros Históricos Urbano.
Depois da Defesa da Tese, seguiram-se as considerações, sugestões e questões formuladas pelo Tribunal Doutoral, a que se seguiram as repostas do Doutorando às questões formuladas.
A defesa da tese encerrou com a assinatura da Acta, a que se seguiu um convívio entre os "actores" principais" que intervieram nesta cerimónia, coroada com a outorgação do título de Doutor a Artur Filipe dos Santos

O INTERESSE DOS MEDIA PELO PATRIMÓNIO MUNDIAL - Ainda a questão da construção da Barragem do Tua


Perda da classificação de Património Mundial não é admitida

GOVERNO ADMITE REVER TODO O PROCESSO FACE AOS RISCOS DA CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM NO TUA

O Governo não descarta a hipótese de rever todo o processo de construção da barragem de Foz Tua e garante que a única coisa que neste momento não é admitida é a possibilidade de a UNESCO vir a retirar a classificação de Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro.
"Tem que ser uma decisão muito ponderada e assumida em bloco, e o Governo pondera analisar e avaliar toda a situação." Foi com estas palavras que o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, se referiu ontem à possibilidade de travar o projecto de construção da polémica obra, durante uma entrevista à RTP Informação. Questionado sobre se o Governo admitia a possibilidade de fazer parar a obra, Viegas foi taxativo: "A única coisa que o Governo não admite é perder a classificação."
Deixando claro que falava em nome do Governo, o secretário de Estado da Cultura respondia assim aos diversos organismos que durante o dia de ontem pediam a suspensão das obras, reagindo à divulgação pelo PÚBLICO de um documento da UNESCO que aponta para um "impacto irreversível" com a construção do empreendimento hidroeléctrico.
Reconhecendo que o relatório – que chegou ao Governo português já em Agosto, mas que foi mantido em confidência – "aponta riscos, irregularidades e danos", Viegas deixou também que claro que a situação é melindrosa e que ele próprio já havia alertado para a mesma na Assembleia da República.
"Tudo isto se teria evitado", disse ainda, "se tivessem sido ouvidos os organismos da cultura, designadamente o Igespar e a delegação regional da Cultura do Norte." Dirigiu também duras críticas à actuação do Governo de José Sócrates. "O projecto foi aprovado quando o cimento era tudo. Foi uma decisão apressada que marcou o Governo anterior", acusou, deixando entender que está agora a ser feito um esforço para tentar adaptar o projecto para reduzir ao mínimo o impacto paisagístico.
Neste sentido, também a EDP informou que estão a ser feitas alterações, a cargo de Eduardo Souto Moura. A contratação deste prestigiado arquitecto tinha sido anunciada já no início de Novembro, deduzindo-se que terá sido já uma consequência do relatório, que era então desconhecido.
Chuva de críticas
A divulgação do documento desencadeou ontem uma chuva de críticas à barragem e ao risco que comporta para a classificação da UNESCO para a região. O partido Os Verdes agendou já para amanhã um debate parlamentar sobre a matéria, recorrendo à prerrogativa de agendamento potestativo, e exigiu também a ida ao Parlamento do secretário de Estado da Cultura.
O Bloco de Esquerda exigiu a suspensão da obra, dizendo que é "uma completa leviandade" e "um projecto ruinoso", o mesmo acontecendo com as organizações ecologistas Quercus e GEOTA. "Esperamos que o Governo procure pesar se é mais importante para o país o Douro como Património Mundial ou a barragem do Tua", disse à Lusa uma representante da Quercus, Susana Fonseca, enquanto o presidente do GEOTA, João Joanaz de Melo, reforçava a ideia de que, "do ponto de vista da política energética, a obra é perfeitamente inútil".
Também a associação dos empresários de turismo do Douro manifestou a sua preocupação face ao risco para a classificação da paisagem do Alto Douto Vinhateiro. "Nós defendemos o património, claramente", disse o presidente da associação, José António Fernandes, igualmente citado pela Lusa. A favor da obra, só mesmo presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, para quem "agora que já estão em obra e que a paisagem está escavada é que vêm pôr em causa o empreendimento".
Objectivo é aproveitar 70% da potência hídrica nacional
A barragem da Foz do Tua, que começou a ser construída este ano e tem entrada em actividade prevista para 2015, é um dos oito empreendimentos que constam do Plano Nacional de Barragens com "elevado potencial hidroeléctrico".
Na altura em que lançou o novo plano, em 2007, o objectivo anunciado pelo Governo era elevar o aproveitamento da potência hídrica para a produção de electricidade dos actuais 46% para 70% em Portugal.
Em causa está diminuir a dependência energética do exterior, nomeadamente as importações de gás natural utilizado na produção de electricidade, e reforçar o peso de energias renováveis no contexto nacional. Aliás, as barragens de tipo reversível, como é o exemplo de Foz do Tua, servem também como uma espécie de "armazenamento" para uma parte da energia produzida pelas eólicas, quando essa não está a ser consumida.Situada próxima da confluência entre os rios Tua e Douro, Foz do Tua é a barragem que tem prevista uma maior produção de energia (350 GWh por ano). Não é, no entanto, o maior investimento: aponta-se para a aplicação de 339 milhões de euros pela EDP em Foz do Tua, num plano com um total de 1,9 mil milhões (excluindo Padroselos).

O objectivo do Governo de José Sócrates era avançar para a concessão de dez barragens (ver mapa), mas os concursos para Pinhosão e Almourol ficaram desertos. Três projectos ficaram nas mãos da EDP: Foz do Tua, Fridão e Alvito, as duas últimas com conclusão prevista para 2016.

A Iberdrola ficou com quatro barragens (Padroselos, Daivões, Alto Tâmega e Gouvães), a concluir apenas em 2018. E, dois anos antes, espera-se que termine Girabolhos, concessionada pela também espanhola Endesa.
Sequeira, Inês e Augusto Moreira, José (2011, Dezembro 8). Governo admite rever todo o processo face aos riscos da construção da barragem no Tua. Extraído em 9 de Dezembro de 2011 do sítio do Jornal O Público: http://www.publico.pt/Local/governo-admite-rever-todo-o-processo-face-aos-riscos-da-construcao-da-barragem-no-tua-1524294

 

O INTERESSE DOS MÉDIA PELA TEMÁTICA DO PATRIMÓNIO MUNDIAL - DOURO 10 Anos de Património Mundial

A versão on-line do jornal O Público apresenta uma extensa edição em cobertura fotográfica comemorativa do décimo aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Natural da Humanidade - foi a 13 de Dezembro de 2001 que o Comité do Património, reunido em assembleia-geral na cidade de Helsínquia inscreveu este bem português na restrita lista do Património Mundial.
Clique aqui para consultar

Temática do Património Mundial e da salvaguarda dos bens culturais e dos Bens naturais continua na Ordem do Dia mas desta vez pelas piores razões

Depois da Classificação do Fado como Patrimonio Mundial, o tema do Patrimonio continua na ordem do dia: poderá o Douro perder o título de Património Mundial por causa da construção da nova barragem do Tua? Apesar da noticia que se segue ainda não há motivo para alarme, pelo menos para já. Mas há que estar atento e ser lesto:


Relatório da UNESCO
Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro


Faz agora dez anos que a região foi classificada pela UNESCO

O Comité do Património Mundial da UNESCO considera que a construção da barragem de Foz Tua tem um "impacto irreversível e ameaça os valores" que estão na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial. Esta é uma das conclusões do relatório da missão consultiva que, a solicitação do Governo português, visitou o local no início de Abril e que aponta ainda para outros impactos negativos e graves do empreendimento. O documento foi produzido pelo Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património que é o órgão consultivo daquele comité da UNESCO.

O relatório, a que o PÚBLICO teve acesso, foi concluído em finais de Junho e remetido ao comité, que o enviou depois para as autoridades portuguesas já em Agosto, por protocolo diplomático, via Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas permanece ainda no segredo os gabinetes, não sendo conhecida qualquer reacção ou resposta do Governo. Além de analisar os impactos e as consequências do avanço da obra para a área de paisagem classificada como património da humanidade, o relatório critica também duramente o comportamento das autoridades portuguesas.

Nos últimos anos registaram-se dois casos em que a Unesco retirou a classificação de Património Mundial: na cidade de Dresden e em Omã.

Moreira, José Augusto (2011, Dezembro 7). Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro. Extraído em 7 de Dezembro de 2011 da versão IPhone do Jornal O Público

O Testemunho das Autoridades quanto à Importância de divulgar, premiar e Certificar o Património Cultural

Cavaco homenageia forma artística que resistiu “às modas e ao tempo"

Miguel Manso

Depois da distinção da UNESCO, o Presidente da República organizou uma homenagem ao fado

O Presidente da República considerou esta sexta-feira o fado como a forma de expressão artística que melhor define a alma dos portugueses, sublinhando a sua característica de resistir “às modas e ao tempo”.

“O fado é talvez a mais significativa forma de expressão artística em Portugal, aquela que mais nos identifica internacionalmente e aquela que melhor define a alma do nosso povo”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, durante uma cerimónia de homenagem ao fado e aos seus protagonistas, que se realizou esta tarde no Palácio de Belém.

Numa homenagem realizada menos de uma semana depois de ter sido conhecida a decisão da UNESCO de integrar o fado na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, Cavaco Silva começou por lembrar os tempos em que o fado não era ainda “reconhecido e estimado” pelos portugueses. 

“Tempos houve em que o fado era apenas associado a uma vida boémia que continha em si retratos de uma Lisboa pouco recomendável”, recordou. 

Contudo, prosseguiu, “a pouco e pouco”, o fado regenerou a sua imagem, acabando por se transformar “num cartão-de-visita” de Portugal, com “poetas ilustres” a compor muitas das letras de maior êxito. 

Destacando o nome das mais significativas vozes do fado de sempre, como Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva ou Fernando Farinha, o Presidente da República evocou ainda a “grande Amália Rodrigues”, “que escolheu os melhores músicos, os melhores compositores e os melhores poetas de Portugal para os cantar com a sua voz e a sua interpretação únicas, marcando para sempre o fado”. 

“Foi ela que espalhou o fado pelo mundo fora”, frisou. 

Assim, ao longo de décadas, acrescentou, o fado “resistiu às modas e ao tempo”, assistindo-se ao surgimento de outros nomes, como Maria da Fé, Carlos do Carmo ou João Braga. 

Já nas décadas de 70 e 80, o público acabou por se afastar um pouco do fado “por razões mais ou menos ideológicas”. 

“Felizmente, os tempos de hoje são bem diferentes. Há uma nova geração de fadistas que trouxe um fôlego e uma vitalidade ao Fado como imagino que nunca se tenha visto”, notou Cavaco Silva, considerando que esta “nova geração, onde se incluem nomes como Kátia Guerreiro, Carminho, Camané ou Ana Moura, “foi essencial para o reconhecimento do fado como Património da Humanidade”. 

Destacando ainda o papel dos músicos e poetas, o chefe de Estado elogiou a “selecção nacional do fado”, agradecendo a forma como ao longo das suas vidas e das suas carreiras contribuíram para tornar o fado numa “melodia universal”. 

Antes de Cavaco Silva, o presidente da câmara municipal de Lisboa, António Costa tinha também deixado palavras de congratulação pelo reconhecimento do fado como Património Imaterial da Humanidade, considerando que com esta distinção “as potencialidades económicas do fado reforçam-se muito”. 

Além disso, acrescentou, “lembra-nos sobretudo que a crise não se vence apenas com a economia, vence-se também com a cultura, criatividade e alma”.

Centro Histórico do Porto celebra 15 Anos de Estatuto como PatrimónioMundial

 

15 anos de Património Mundial
O Centro Histórico do Porto foi classificado como Património Cultural da Humanidade no dia 4 de dezembro de 1996. A área abrangida pela classificação é constituída pelas freguesias da Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.
Para celebrar o aniversário da classificação da UNESCO, o Grupo de Reflexão e de Intervenção Cívica do Centro Histórico do Porto promove uma visita guiada e a Associação Infante D. Henrique uma conferência.
Numa altura em que o Centro Histórico do Porto celebra mais um aniversário da sua classificação, pela UNESCO, como Património Imaterial Mundial da Humanidade, uma visita guiada vai dar a conhecer a zona histórica aos mais curiosos.
O percurso, orientado por António José dos Santos Silva, vai levar os inscritos pela Igreja de São Francisco, Casa do Infante, Postigo do Carvão e Ponte das Barcas, num passeio pedestre pontuado por explicações das histórias dos locais.
O evento, organizado pelo Grupo de Reflexão e de Intervenção Cívica do Centro Histórico do Porto, acontece no sábado, dia 3 de dezembro, e o ponto de encontro é o Largo de São Francisco, às 11h00. O percurso terá a duração aproximada de uma hora.
Também a Associação Infante D. Henrique - Associação para o Desenvolvimento do Centro Histórico do Porto, organiza, no dia 3 de dezembro, uma Conferência de Comemoração do 15.º Aniversário da Classificação do Centro Histórico do Porto como Património Mundial da UNESCO. O auditório do Palácio da Bolsa vai ser o palco da conferência, que decorre entre as 14h15 e as 17h00, e vai contar com personalidades como Rui Moreira, Hélder Pacheco, Rodrigo Fragateiro e Manuela Galhardo, da Comissão Nacional da UNESCO.
JPN (2011, Dezembro 2). Centro Histórico celebra 15 anos de Património Mundial. Extraído em 3 de Dezembro de 2011 do sítio do JornalismoPortoNet: http://jpn.icicom.up.pt/2011/12/02/centro_historico_celebra_15_anos_de_patrimonio_mundial.html

 

O QUE DIZEM OS MÉDIA SOBRE A ELEIÇÃO DOS NOVOS BENS IMATERIAIS CULTURAIS PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Canção Mariachi foi um dos bens incluídos na Lista do Património Mundial Cultural Imaterial da UNESCO, findo o VI Comité desta organização que se reuniou este fim-de-semana em Bali, na Indonésia.

 

Ritual de índios, fado e música mariachi se tornam patrimônio

Expressões musicais como o fado, de Portugal, e os grupos mariachis, do México, foram incluídas neste domingo na lista de "herança cultural imaterial da humanidade" pela Unesco, braço da ONU para a cultura e a educação. Dois dias antes, a organização havia divulgado também uma lista de manifestações típicas intangíveis que devem ser "urgentemente protegidas", incluindo um ritual de um povo indígena brasileiro, voltado para "manter a ordem social e cósmica".

O yaokwa é a principal cerimônia do calendário ritual dos enawenê-nawê, povo indígena cujo território tradicional fica no noroeste do Mato Grosso. Outras diversas expressões musicais, culturais e rituais foram inseridas na lista da Unesco de patrimônio intangível, entre eles um ritual agrícola de replantio de arroz realizado em Hiroshima, Japão; o saber dos xamãs de Yuruparí, na Amazônia colombiana; uma procissão de cavaleiros realizada na República Tcheca; a peregrinação a um santuário inca do Peru; e um típico teatro de sombras chinês.

A lista está sendo divulgada pelo Twitter da Unesco (twitter.com/unescoNow), que acompanha em tempo real a reunião da agência da ONU em Bali, Indonésia. O encontro se encerra na próxima terça-feira. Ao se tornar patrimônio da humanidade, essas expressões ganham apoio para sua preservação.

 

Portugal e Brasil
No caso do Brasil, já havia 18 bens nacionais inscritos na lista do Patrimônio Mundial da Unesco. Entre o patrimônio imaterial, dedicado a tradições orais, cultura e a arte populares, línguas indígenas e manifestações tradicionais, estão as Expressões Orais e Gráficas dos Wajãpis do Amapá e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano.

 

Em Portugal, na expectativa da inclusão do fado na lista de patrimônio imaterial, já estavam agendados eventos comemorativos e um grande show, na próxima sexta-feira, numa das principais salas de espetáculos de Lisboa, o Coliseu, com os principais fadistas do país.

 

Terra (2011, Novembro 27), Ritual de índios, fado e música mariachi se tornam patrimônio. Terra. Extraído em 27 de Novembro de 2011 de:http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5490907-EI294,00-Ritual+de+indios+fado+e+musica+mariachi+se+tornam+patrimonio.html

O QUE DIZEM OS MÉDIA SOBRE A ELEIÇÃO DO FADO COMO NOVO BEM PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE

Fado declarado Património Imaterial da Humanidade

(Em actualizaçção) - A Unesco declarou o Fado como Património Imaterial da Humanidade, em Bali, na Indonésia.

O Comité Internacional da UNESCO, constituído por 24 países, anunciou, este domingo, em Bali, na Indonésia, o Fado como Património Imaterial da Humanidade.

O antigo presidente da Câmara de Lisboa Pedro Santana Lopes lançou a ideia de candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.

A candidatura foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Municipal de Lisboa no dia 12 de Maio de 2010 e apresentada publicamente na Assembleia Municipal, no dia 1 de Junho, tendo sido aclamada por todas as bancadas partidárias.

No dia 28 de Junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.

A candidatura portuguesa foi considerada como exemplar pelos peritos da UNESCO, tal como o Paraguai e Espanha.

Jornal de Notícias (2011, Novembro 27). Fado declarado Património Imaterial da Humanidade. Extraído em 27 de Novembro do sítio do Jornal de Notícias:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=2151770

O QUE DIZEM OS MÉDIA SOBRE A ELEIÇÃO DO FADO COMO NOVO BEM PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE

Foto: o Público
Decisão aprovada

O FADO JÁ É PATRIMÓNIO MUNDIAL

A notícia acaba de chegar via SMS: “O Fado já é património imaterial da humanidade”. Sara Pereira, directora do Museu do Fado, estava sentada na sala onde o comité intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) está a votar as candidaturas a património cultural imaterial da humanidade, em Bali, na Indonésia, quando o resultado da votação foi anunciado.
Amália, Carlos do Carmo, Camané e Carminho - é um tesouro do mundo. Um tesouro que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus poetas, mas que também tem muito de universal nos sentimentos que evoca: a dor, o ciúme, a solidão, o amor.
O optimismo à volta da eventual entrada do fado para a Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade era grande desde que, em Outubro, a comissão de peritos da UNESCO considerou a candidatura portuguesa “exemplar”, mas vê-la formalizada compensa definitivamente anos de trabalho de uma série de especialistas, músicos e intérpretes.
Foi em 2005 que Portugal começou a preparar mais seriamente esta candidatura que o Museu do Fado, em nome da Câmara Municipal de Lisboa, formalizou junto da UNESCO em Junho do ano passado (tinham passado apenas dois anos sobre a aprovação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial). Mas a ideia, ou o sonho, tem quase 20 anos - surgiu por altura da Lisboa Capital Europeia da Cultura, em 1994, garantiu ao PÚBLICO há dias Ruben de Carvalho, vereador da CDU em Lisboa e um dos que mais apoiaram o projecto desde o início.
Em 2010, o fado apresentou-se à UNESCO como “símbolo da identidade nacional” e “a mais popular das canções urbanas” portuguesas, tendo por embaixadores dois intérpretes que, por motivos bem diferentes, fazem parte da sua história de forma incontestada: Carlos do Carmo e Mariza.
A canção que deve a Amália os primeiros grandes esforços de internacionalização é uma das 49 candidaturas a património imaterial da humanidade que serão avaliadas por delegados de 24 países até dia 29.
A lista do património imaterial - uma designação que abrange tradições, conhecimentos, práticas e representações que fazem a matriz cultural de um país e que, juntas, formam uma espécie de tesouro intangível do mundo - tinha até à reunião de Bali 213 bens de 68 Estados, como o tango ou o flamenco, só para falar em dois exemplos de universos semelhantes. O fado é o primeiro bem português, mas, se tudo correr bem, já não faltará muito para que o cante alentejano lhe faça companhia.
Canelas, Lucinda (2011, Novembro 27). O fado já é Património Mundial. O Público. Extraído em 27 de Novembro de 2011 do sítio do jornal O Público:http://www.publico.pt/Cultura/o-fado-ja-e-patrimonio-mundial-1522758

FADO JÁ É PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE

 

O VI Comité para o Património Cultural Intangível da Humanidade já decidiu em Bali: O Fado já é formalmente um bem Património Mundial.

 

 

Rui Vieira Nery, o responsável pela candidatura, ladeado pelo Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, teve a oportunidade de agradecer a nomeação, a última da noite, por ventura, ouvindo no final a voz de Amália Rodrigues a ecoar no Centro de Congressos de Bali.
Parabéns Fado!

 

ASSISTA AO VIVO A REUNIÃO DO VI COMITÉ DA UNESCO PARA O PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

 

Assista em tempo real, por vídeo (Ing, Fr, Esp), à reunião do VI Comité da UNESCO para o Património Cultural Intangível, que está este fim-de-semana reunido em Bali, na Indonésia, e que, se espera, irá eleger o Fado, como um dos novos bens culturas imateriais Património Mundial.
Clique no link: AQUI

 

A OPINIÃO DIFUNDIDA NOS MÉDIA ACERCA DO PATRIMÓNIO E A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DA UNESCO PARA A SUA UNIVERSALIDADE E DISTINÇÃO

O FADO JÁ NÃO É SÓ NOSSO

Hoje a UNESCO declara o fado como Património Imaterial da Humanidade.

 

 

O que isso significa em termos económicos? O Outlook foi à Tasca do Chico, no Bairro Alto, e depois ligou para Bali, na Indonésia, para responder a essa pergunta.

É preciso dizer que seria precisa uma catástrofe para que o fado não fosse este domingo declarado Património Imaterial da Humanidade. É verdade que o VI Comité Inter-Governamental da UNESCO, que analisa e decide sobre as candidaturas, está desde quinta-feira reunido em Bali, na Indonésia, mas também é verdade que o mesmo comité já distinguiu a candidatura portuguesa como "exemplar" - prenúncio de que o fado vai mesmo receber o título. Silêncio - vamos saber o que o país ganha com isso.

À boa maneira portuguesa poder-se-ia dizer que só por termos chegado até aqui já somos vencedores. Mas no meio do fado não se brinca. O que a candidatura portuguesa pretendeu sempre foi a distinção maior - a de "herança cultural intangível", que lhe permite figurar ao lado do flamenco (2009) e do tango (2010) como património do mundo. A candidatura começou a ser pensada pelo então presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, e é hoje defendida com o mesmo empenho por António Costa. Afinal, estamos também a falar da canção de Lisboa.

Essa que se canta às segundas-feiras na Tasca do Chico, no Bairro Alto. E que atira qualquer Beyoncé ou Britney para o fundo da tabela de vendas - em 2009, os quatro artistas que mais venderam em território nacional eram portugueses. E dois eram fadistas. Mariza e Ana Moura dividiram os primeiros lugares com Tony Carreira e Pedro Abrunhosa. E provaram, como outros antes e depois delas, que o fado em Portugal é um bom negócio.

Como prova também a lista de discos de ouro e de platina da Associação Fonográfica Portuguesa - que parece assaltada por fadistas. Só Mariza tem 25 discos de platina em 2010 (conquistados pelos discos "Fado em Mim", "Fado Curvo", "Transparente", "Concerto em Lisboa", "Fado Tradicional" e "Terra"). Também lá estão Amália (com um disco de ouro por "Coração Independente"), Ana Moura com três de platina (por "Para além da saudade")ou Carlos do Carmo (com um disco de platina por "Fado Maestro").

E é por isto, porque o fado é um bom negócio e está em vias de tudo menos de desaparecer, que a candidatura desta canção portuguesa a património mundial não vai trazer qualquer tipo de apoio financeiro ao país. A partir de Bali, o musicólogo e membro da comissão de candidatura Rui Vieira Nery, explica: "Há três programas. O primeiro, que é aquele a que o fado concorreu, é o da lista representativa de património imaterial da Humanidade. O segundo é o da lista de géneros culturais em risco de desaparecimento. O terceiro é o da lista de género com pedidos de apoio à UNESCO. O fado, não correndo riscos de desaparecer, candidatou-se à primeira lista e por isso não irá receber dinheiro da UNESCO".

Então o que é que se ganha? "Vamos ganhar uma exposição pública internacional que é o meio mais valioso que podemos ter. No domingo todos os grandes jornais, revistas e televisões vão estar a falar da candidatura do fado. E isso tem um valor económico em termos de reconhecimento de marca, se quisermos, enorme. Haverá consequências económicas desta candidatura, não há dúvidas", diz Rui Vieira Nery. Victor Gonçalves, vereador pelo PSD na Câmara de Lisboa, e que acompanhou o processo iniciado por Pedro Santana Lopes, também não duvida: "Esta candidatura projecta o país de forma evidente e clara. Será óptimo para o turismo - haverá um movimento de procura que significará um enriquecimento óbvio dos artistas e das casas de fado".

Na Tasca do Chico, o Chico (Francisco Gonçalves) também tem a certeza de que a UNESCO vai dar muito ao fado e ao país. "Vai dar prestígio a um país que está em baixo. Vai trazer mais turistas às casas de fado". Raquel Tavares, uma daquelas jovens fadistas que canta há mais de dez anos, vê mais longe: "O fado está a crescer desde há 15 anos mas ainda tem muito para crescer. Ainda há mercados onde não chegámos. E esta distinção vai ajudar nisso. Vamos chegar a esses mercados com o selo da UNESCO. Vamos chegar à América Latina, por exemplo, e por causa do selo de Património Imaterial da Humanidade as pessoas vão receber-nos sem grandes resistências".

E é isto: nada disto é triste. A menos que o mundo gire ao contrário, o fado vai receber o selo de qualidade da UNESCO. O que é que vai mudar? Ninguém sabe exactamente (o Chico garante que na sua casa, nada), mas toda a gente acredita que será para melhor. E que na hora da consagração toda a gente vai fazer barulho. O barulho da alegria. Porque nada disto é triste, apesar de tudo isto ser fado.

Marques, Ângela (2011, Novembro 27). O Fado já não é Nosso. Hoje a UNESCO declara o fado como Património Imaterial da Humanidade. Jornal Económico. Extraído em 27 de Novembro do sítio web do Jornal Económico: http://economico.sapo.pt/noticias/o-fado-ja-nao-e-so-nosso_132260.html

Dinâmica Cultural e promoção do lazer representam factor essencial nadivulgação da "marca" Porto, Centro Histórico Património Mundial daUNESCO

Foto: O Público

Rua das Galerias de Paris é citada


A "movida" do Porto chegou às páginas do New York Times, através de uma reportagem do jornalista de viagens Seth Sherwood que elogia a nova oferta cultural, turística e de lazer da cidade.
"Um novo quarteirão "à pinha" de vida nocturna está a ganhar forma, e uma florescente cena criativa que tem de tudo, desde um emergente centro de design a uma vanguardista Casa da Música desenhada por Rem Koolhaas, um espaço de concertos deslumbrante", descreve Sherwood.
O jornalista, baseado em Paris, afirma que a "segunda maior metrópole de Portugal" já não precisa de se "encostar" à reputação do famoso vinho digestivo com o mesmo nome. "E há grandes notícias para os enófilos também. Com a emergência da região do Douro como berço de vinhos tintos premiados - não apenas o Porto -, o Porto (conhecido também como Oporto) pode agora inebriá-lo com uma miríade de "vintages", novos restaurantes ambiciosos e até hotéis vínicos temáticos", realça o repórter.
No artigo 36 Horas no Porto, Portugal, já disponível on-line e a ser publicado na edição de domingo do New York Times em papel, são apresentados 11 pontos de passagem/paragem de um percurso pela cidade que começa às 18h de uma sexta-feira e termina ao meio-dia de domingo.
Um "passeio barato (2,50 euros)" de eléctrico entre a Praça do Infante e a Foz marca o início da viagem, que é seguida de uma SuperBock saboreada numa esplanada à beira-rio e de um jantar de francesinha, "a sanduíche local não aprovada por cardiologistas". O dia termina no Hard Club, no "renascido" Mercado de Ferreira Borges, e o sábado começa noutro mercado, o do Bolhão, a que se segue uma visita às galerias da Rua de Miguel Bombarda e à Casa da Música.
Depois do jantar num "restaurante literário", Sherwood "mergulha" na incontornável movida dos bares do quarteirão das ruas da Galeria de Paris e de Cândido dos Reis.
Os Jardins e Museu de Serralves e as caves do vinho do Porto, em Gaia, completam o passeio, que é acompanhado de 17 fotografias e de duas propostas extremas de alojamento, num hostel (20 euros) e num hotel vínico (139 euros).
Pimenta, Paulo (2011, Novembro 24). Vida nocturna do Porto cativa o New York Times. O Público. Extraido em 24 de Novembro de 2011 da versão IPAD do jornal O Público

Comunicação Social Portuguesa dedica audiência nunca antes vista em torno de uma candidatura a Património Mundial

Reunião em Bali, na Indonésia
UNESCO decide este fim-de-semana se fado é património mundial

Este fim-de-semana o fado deverá ser considerado património cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que tem o comité intergovernamental reunido em Bali, na Indonésia, até dia 29, para apreciar 49 bens que querem entrar para a lista das tradições, conhecimentos, práticas e representações que fazem a matriz cultural de um país e que, juntas, formam uma espécie de tesouro intangível do mundo.
E o Museu do Fado, em Lisboa, vai estar aberto toda a noite (das 10h de hoje às 18h de amanhã), com exposições e concertos de entrada livre, para festejar.
São 24 os países que decidirão se o fado, que a candidatura formalizada em Junho de 2010 pela Câmara Municipal de Lisboa apresenta como "símbolo da identidade nacional" e "a mais popular das canções urbanas" portuguesas, passa a ser, ainda mais do que já era, de todos".
Canelas, Lucinda e Lopes, Mário (2011, Novembro 26). UNESCO decide este fim-de-semana se fado é património mundial. Extraído em 26 de Novembro de 2011 da versão IPhone do jornal O Público.

A Atenção dos Media nas matérias do Patrimonio: Exemplo de Comunicação Externa entre Organizações

Foto fonte: La Información.com

Grupo Ciudades Patrimonio Espanolas reduce pressupuesto un 20% por la Crisis
El presupuesto del grupo de las 13 Ciudades Patrimonio de la Humanidad de España será de 1,2 millones de euros para el próximo año, lo que supone una reducción de un 20 por ciento respecto de 2011, una reducción aprobada hoy en la asamblea ordinaria del grupo para "adaptarse a las circunstancias" actuales de crisis económica.
La bajada del presupuesto no afectará al volumen de partidas a efectos prácticos, que mantendrá su volumen de 2011 gracias a los remanentes presupuestarios presentes en la tesorería de la red de Ciudades Patrimonio de años anteriores.
Así lo ha explicado en rueda de prensa el vicepresidente del Grupo de Ciudades Patrimonio de la Humanidad, y alcalde de Segovia, Pedro Arahuetes; en compañía de la alcaldesa de Cáceres, Elena Nevado.
Los alcaldes y responsables municipales del grupo de ciudades han celebrado hoy en Cáceres su asamblea general con motivo de la declaración del 25 aniversario de la capital cacereña Patrimonio de la Humanidad por parte de la Unesco, una efemérides que también conmemora la ciudad de Toledo.
En la asamblea ha participado el alcalde de Valparaíso (Chile), que ha viajado a la Península Ibérica con motivo de la asamblea bianual del Grupo Ciudades Patrimonio Mundial, celebrada recientemente en localidad portuguesa de Sintra.
En su intervención, Arahuetes ha explicado que la prioridad de la red de ciudades españolas será un año más la promoción del turismo, una actividad a la que se unirán la educación y la cultura como líneas estratégicas.
En la línea de colaboración, la red de Ciudades Patrimonio ha rubricado hoy el denominado "Manifiesto de Cáceres", un documento que supone una respuesta a los "continuos incidentes y declaraciones que vienen se vienen sucediendo" hacia los componentes de la red.
"No se salva ningún alcalde que no haya sido atacado de una manera totalmente infundada", según Arahuetes, que se ha referido a la organización Icomos (International Council on Monuments and Sites), así como colectivos de amigos del patrimonio y particulares.
Según ha declarado Pedro Arahuetes, algunas declaraciones intentan "malintencionar" las actividades que llevan a cabo por parte de las ciudades patrimonio, y el manifiesto pide, por ejemplo, que se obligue a los denunciantes a depositar un aval o aportar un principio de prueba ante una acusación ante la Unesco o el Ministerio de Cultura
También pide que la Unesco agilice las respuestas ante los informes solicitados por los ayuntamientos por proyectos programados, o que las denuncias hacia las ciudades de la red se hagan en los tribunales.
Por otro lado, los alcaldes han acordado celebrar su próxima asamblea en Santiago de Compostela en marzo de 2012, mientras que la siguiente se desarrollará en Ibiza en el mes de julio.
Está previsto además un viaje a París, para mantener conversaciones con responsables del Centro de Patrimonio Mundial de la Unesco.
EFE (2011, Novembro 26). Grupo Ciudades Patrimonio Espanolas reduce pressupuesto un 20% por la Crisis. Extraído em 26 de Novembro do sítio web do jornal ABC: http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=1015857

REFERÊNCIA AO PATRIMÓNIO MUNDIAL NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: Liverpool's world heritage status threatened by dockside development

Foto: The Guardian

An artist's impression of the planned Liverpool Waters. Photograph: Rust Design/guardian.co.uk

The £5.5bn Liverpool Waters scheme has reportedly been criticised by Unesco team

Unless radical changes are made to a plan to build a series of skyscrapers alongLiverpool's famous waterfront, the city could lose its world heritage status, according to a delegation of inspectors fromUnesco.

It is a fate that Liverpool is keen to avoid as the world heritage status places the city that spawned the Beatles alongside the Pyramids and the Great Wall of China. It is crucial to marketing the city to visitors.

The three-day inspection last week, led by Ron van Oers, left Liverpool with the message that unless Peel Holdings's £5.5bn Liverpool Waters project is radically changed Unescowill recommend the city should be stripped of the status, according to the Liverpool Daily Post.

Peel Holdings' scheme, which will be considered by the council's planning committee in January, regenerates the deprived northern docklands by building shops, restaurants and offices. The company has already reduced the height of its controversial Shanghai Tower (which aims to replicate the Chinese city's dramatic waterfront) to 55 storeys.

But sources said the inspectors were unimpressed by the huge buildings. The Unesco inspectors will produce a report shortly before Christmas and it will be sent to Liverpool council and Peel Holdings.

The company, owner of the Manchester Ship Canal and the Trafford Centre, has previously said it will not compromise any further on the scheme.

Speaking during the inspection visit, Van Oers warned that Unesco's decision would have significant implications for cities around the world. "The way that the world heritage committee will eventually rule about this case is going to be part of case law that is going to be used by the …committee later on," he said.

The committee will vote on its findings in June 2012.

Liverpool's world heritage site officially stretches from Albert Dock, which has the largest collection of Grade I listed buildings in the UK, along the Pier Head and up to Stanley Dock. It takes in the elegant Edwardian "three graces": the Royal Liver, Cunard and Port of Liverpool buildings, which have defined the view from the Mersey for almost a century.

Dresden lost its world heritage site status two years ago after building a bridge over the river Elbe.

Liverpool council's leader, Joe Anderson, said: "I think we can reach a compromise, but Peel have already compromised. I think the scheme is a game changer. It's a catalyst forregeneration for years to come, that is how important it is."

This year, an independent report commissioned by English Heritage warned the waterfront could lose its world heritage status because of the development plans. But Professor Michael Parkinson of Liverpool John Moores University said given a choice of no development in north Liverpool and losing the world heritage status, it was a no-brainer.

"Without doubt, it is a very good thing to have the world heritage status and I'm sure it's helpful in sharpening the city's image," he said. "But we cannot be preserved in aspic and we have to have development."

In the past decade, the city centre and waterfront have developed beyond recognition.

"It is good to have world heritage status, but we must also have development, and investment in north Liverpool is tremendously important. But it would be a pity if the plaque on the waterfront was taken away."

He praised the development on the waterfront with the Kings Dock, Arena and museum but said that north Liverpool "is the nut we still have to crack" in terms of development and economic growth.

Tourism is worth £3bn to the economy in Liverpool and 42,000 jobs depend on it. When visitors are asked why they come to Liverpool, many cite the world heritage and capital of culture designations.

A spokesperson for Unesco refused to confirm the delegation's finding during the visit: "We don't issue statements or discuss the finding of such missions as they are first presented to the world heritage committee."

 

Carter, Helen (2011, Novembro 23). Liverpool's World Heritage Status Threatened by Dockside Development. The Guardian. Extraído a 24 de Novembro de 2011 do sítio
http://www.guardian.co.uk/uk/2011/nov/23/liverpool-world-heritage-status?newsfeed=true