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COMUNICAÇÃO E PATRIMÓNIO MUNDIAL - Blogue de Apoio à Tese de Doutoramento

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PRESENTES NO TRABLHO DE INVESTIGAÇÃO

Também a ideia de se preservar o património deve se constituir numa causa. E para que se propague essa ideia, é essencial que as instituições (museus, centros nacionais e internacionais de defesa do património, centros de investigação para o estudo da arqueologia, entre outros) que de alguma forma atentem à defesa do património edificado olhem sempre para a vertente comercial e empresarial, entrando desta forma em contacto, no formato da comunicação institucional ou de relações públicas, contacto entre as variadas organizações com o sector privado que orbita em volta de monumento emblemáticos e de procura turística. Falamos de hotéis, salas de lazer, agências de turismo, etc. Porque serão essa mesmas instituições que poderão, conjuntamente, custear todo o esforço de publicitação não só do património mas também da união das instituições em volta de um objectivo comum que é a preservação do património referente, num a clara estratégia de marketing e de relações púbicas, já que, no que diz respeito às relações públicas, pode-se tratar também uma “acção sobre a opinião pública”[1], como podemos ler em Jaime de Urzaíz e Fernandez del Castillo. E, como defende este autor[2] “se a opinião pública consiste na manifestação de altitudes colectivas que predominam na sociedade, no que diz respeito ao problemas de interesse geral”, também o mesmo se pode suceder com o “problema” do património, isto é, tornar a importância da sua preservação num “problema de interesse geral” para a opinião pública.



[1] Del Castillo, Jaime de Urzáiz y Fernández (1997). De las Relaciones Públicas a la Comunicación Social Integral, Una Nueva Estrategia Comunicativa para las empresas y Instituciones. Madrid: Editorial San Martin, S.L. Pág. 87

[2] Del Castillo, J. U. F., Ídem.

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